quarta-feira, 2 de julho de 2014

Valorização de imóveis no entorno da Arena Pantanal cresceu 45%


A valorização dos imóveis ao redor da Arena Pantanal cresceu 45%. Segundo Ubirajara Solto, diretor do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi – MT), a valorização destes imóveis foi de 20% a mais comparando a outras áreas da cidade. 

A imobiliária Rosa Imóveis comprova esse crescimento. ”Antes, um apartamento de dois quartos, com 60m², há quatro anos custava cerca de R$600,00. Hoje, o mesmo, pode ser alugado por R$1000,00. Acredito que a área ainda possa ter uma valorização ainda maior quanto a população também utilizar o entorno como área de lazer. Toda essas variáveis influenciam a valorização de um local”, explicou Guido Grando, diretor da imobiliária. 

E não foi só o setor imobiliário que sentiu o reflexo dessa valorização. Reformado, o Restaurante Avenida aumentou durante o mundial em 30% o quadro de funcionários e o movimento em cerca de 50%. “Essa área teve uma valorização grande, acredito que mesmo com o final da Copa continuaremos com bons números porque nos tornamos conhecidos até mesmo para os cuiabanos”, afirmou o proprietário Carlos José Gomes, que acredita que a área só tende a crescer a partir de agora. 

Oportunidades da Copa - A Copa do Mundo em Cuiabá revelou o “Craque do Taxi”, que com o mundial lucrou 3 vezes mais e conforme o Sindicato dos Taxistas a demanda em dias de jogos aumentou em 70%, encheu bares e praças que estão trabalhando com lotação máxima, como informou o Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Cuiabá (SHRBS-MT), mostrou ainda mais o Pantanal, Nobres, Jaciara e outras regiões para o mundo. (Assessoria) 

Fonte: Diário de Cuiabá

Especulação de casas na Copa não deu certo, em Cuiabá


Apesar dos imoveis da capital mato-grossense terem tido valorização por conta da Copa do Mundo, especialistas apontaram que a especulação imobiliária não deu bons frutos em Cuiabá. Ainda que inicialmente se esperasse que a copa trouxesse uma valorização maior dos imóveis que ficam no entorno do estádio, assim como próximos as chamadas “obras da copa”, de forma geral os imóveis valorizaram cerca de 30%, mas por causas consideradas naturais como o reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2013, assim como do valor real do imóvel, quando nas áreas de entorno o aumento foi de 16% a mais.

De acordo com o gerente executivo do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT) , Ubirajara Souto, a quatro anos atrás, quando Cuiabá foi oficializada como cidade sede da copa, ouve uma especulação em torno dos investimentos nas áreas do entorno das obras, mas que já foi estabilizado.

“Quem especulou acima da média perdeu, não foi a demanda esperada, o perfil do torcedor era diferenciado. Os chilenos procuraram diversas alternativas de acomodação, além de que o governo deu outras opções também, como o “aluguel por temporada”, do qual fomos parceiros”, revela.

O executivo ainda conta que se o perfil do torcedor tivesse sido diferente, como os americanos, por exemplo, poderia ter um resultado melhor. “Os japoneses tinham um perfil diferente dos chilenos e colombianos, como já sabiam que aqui seria o ultimo jogo vieram antes e locaram os imóveis”, conta.

“Se falando em Verdão, houve um crescimento de 16% no entorno, mas agora a especulação está em quem vai administrar o estádio, assim como no pós copa, saber quando as obras ficam prontas para aí sim poder mensurar os resultados. Há lugares em que as obras dificultaram o comércio, como na galeria Itália e em alguns comércios da avenida Miguel Sutil”, desabafa.

Da mesma opinião é o corretor de imóveis e proprietário de uma imobiliária em Cuiabá, Guido Grando Júnior, “quem subiu muito o preço por causa da copa não vendeu, o mundial não é uma justificativa para compra de imóveis, é um evento pontual e ninguém compra imóvel por causa disso”, disse.

Ele conta que as vendas nesse período aconteceram por causa da atual realidade e pela copa. “As vendas foram de oferta e procura, as maiores vendas foram par pessoas que compraram para morar”.

Fonte: Folha do Estado