terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Valorização de empreendimentos comerciais após a entrega passam de 40% em Mato Grosso

O Eldorado Hill Office, empreendimento comercial da Caixa Construções, teve a valorização de quase 80% pouco antes da entrega do prédio.

À frente de países como Hong Kong e Turquia quando se trata de valorização imobiliária, o Brasil foi considerado o país com maior aumento no valor dos imóveis 2012, de acordo com a consultoria imobiliária norte americana Knight Frank. A pesquisa considerou o terceiro trimestre de 2012 e constatou a alta de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Alguns estados brasileiros ainda superam essa média de valorização. É o caso de Mato Grosso, que, de acordo com o diretor do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi-MT), Guido Grando Junior, têm se verificado no mercado valorizações que giram em torno de 15% a 30%, desde o lançamento até a venda pós-entrega.

Com lançamentos constantes e a procura sempre crescente por espaços comerciais, verifica-se, ainda mais do que em moradias, um déficit no setor de imóveis comerciais na capital do Estado. "Considerando que Cuiabá ficou muito tempo sem lançamentos comerciais, que o crescimento natural do setor de serviços continua e que existe a necessidade de instalação de empresas do interior na capital, com procura inclusive multinacionais, entendemos que a demanda por comerciais continuará forte, maior inclusive que a de residencias", revela Grando.

Ainda de acordo com o diretor do sindicato, em empreendimentos comerciais a valorização em alguns casos supera a marca de 40%. No empreendimento comercial Eldorado Hill Office, da Caixa Construções, o valor praticado na planta em relação a pouco tempo antes da entrega do empreendimento, a valorização foi de 78%.

O gerente de relacionamento da construtora, Adriano Sirugi, acredita que a localização, os materiais usados e o acabamento do empreendimento contribuíram para tamanho salto no preço. "Alguns clientes venderam as suas salas após a entrega do prédio e os valores alcançaram 97% de valorização", revela.

O empresário Rogério Souza Barbosa, proprietário de uma das salas no Eldorado Hill Office, já percebeu a valorização do empreendimento, principalmente pela localização. "Ao ver o prédio pronto é a concretização de um bom investimento. Apesar de ver a planta, memorial descritivo e imagens, é muito diferente na entrega. Além disso, o resultado final me surpreendeu, ficou muito melhor do que imaginava, principalmente o acabamento", reitera.

O projeto

O Eldorado Hill Office foi lançado há dois anos e todas as unidades já foram vendidas. São mais de 6 mil m² de área construída. As salas possuem de 40 a 131m². O edifício conta com três elevadores, para apenas oito andares, facilitando o fluxo dos condôminos e visitantes, até duas vagas de garagem e o hall foi entregue mobiliado e decorado. 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Rede Secovi-MT é o primeiro Correspondente Imobiliário do Banco do Brasil em MT

Uma das maiores apostas do Banco do Brasil para este ano é o crédito imobiliário. Atento ao interesse do consumidor mato-grossense neste campo, o BB firmou convênio, por meio do Sindicato da Habitação (Secovi-MT), com a Rede Secovi-MT - que é a união de empresas, que trabalham em conjunto e oferecem benefícios e vantagens para proprietários de imóveis e clientes. Com o acordo, a Rede se torna o primeiro Correspondente Imobiliário da instituição financeira em Mato Grosso.

O gerente de negócios do BB, Lauro Alves do Couto, explica que a perspectiva é de crescimento para 2011 e que as taxas de juros e convênios com construtoras e entidades, como o Secovi-MT, proporcionam mais oportunidades de negócios. “Para o cliente a parceria é importante, pois no momento da escolha de seu imóvel, na imobiliária filiada à Rede Secovi-MT, ele poderá dar início à proposta de financiamento junto ao banco. Além disso, a Rede é uma gestora que tem mais de 20 imobiliárias afiliadas na praça, o que diversifica e amplia a escolha para os clientes”.

O executivo explica que o público alvo do produto são pessoas físicas, correntistas ou não, e que podem optar por imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais, edificados em alvenaria e localizados em área urbana. “Colocamos à disposição do cliente duas opções de pagamento: prefixadas e pós-fixadas. A primeira é o sistema de prestação fixa, calculada com base na tabela PRICE. Já a segunda é o sistema de prestação variável, calculada com base no Sistema de Amortização Constante – SAC”, ressalta Couto.


As parcelas serão debitadas em conta corrente no BB, e os prazos são de até 360 meses, limitado ao financiamento de até 70%, ou até 300 meses, limitado ao financiamento de até 80% - observada a política de crédito do banco. Outra vantagem é a carência de até seis meses para começar a pagar.


O diretor da Rede Secovi-MT, Guido Grando Júnior, explica que a parceria com o BB oferece aos clientes mais uma oportunidade de negócio. "O banco possuía a maior carteira de clientes, mas não tinha crédito imobiliário. Agora não é preciso ir à outra instituição para fazer o financiamento", avalia.


Mais vantagens – Outro benefício apresentado pelo banco é a possibilidade de escolher um mês do ano para não pagar o valor referente à amortização de capital e juros. A escolha ocorre já na formalização da proposta. “O primeiro mês sem pagar só ocorrerá após o pagamento de, no mínimo, doze parcelas de amortização. Essa opção é ideal para aqueles meses em que se concentra o pagamento de diversos tributos”, destaca Couto.

A facilidade de amortização também é uma vantagem apontada pela instituição. A amortização pode ser feita desde que seja equivalente, no mínimo, ao valor de uma prestação. Havendo amortização, o cliente poderá optar por reduzir o valor da prestação ou o prazo do financiamento. “Além disso, o cuidado e a seriedade com que a equipe do BB cuida de cada processo, em todas as fases, principalmente na análise jurídica da documentação, conferem a segurança necessária para a operação”, avalia Couro, acrescentando que assim é possível evitar surpresas - que podem ocorrer caso não haja a avaliação criteriosa de toda a documentação solicitada.

Expansão - Os financiamentos de imóveis via Banco do Brasil em Mato Grosso registrou expansão de 300% entre 2009 e 2010, alcançando R$ 28 milhões. O montante é cerca de R$ 18 milhões a mais do que no ano anterior. A intensificação dos negócios é fruto de parcerias e estratégias do BB para aumentar a participação no mercado. As instituições financeiras são atraídas ao setor imobiliário devido à valorização e expansão dos investimentos na construção civil. Mais informações: www.bb.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Investidores adotam projetos inovadores

Locação de quitinetes passou de renda extra para um investimento elevado que inclui serviços diferenciados para atrair a demanda

A expansão do mercado imobiliário em Mato Grosso tem forçado empresários do segmento a adotar projetos inovadores. Para o setor de locação não é diferente e nas quitinetes, por exemplo, o tradicional tem dado lugar a empreendimentos que oferecem mais comodidade aos inquilinos, e para os proprietários passa de uma simples fonte de renda extra a um grande investimento. Para isso infraestrutra e serviços estão sendo agregados para promover o diferencial. 

De fato é o abuso da criatividade que vem garantindo a permanência desse tipo de imóvel no mercado mato-grossense, principalmente se tratando dos grandes centros. A mudança que acompanha o crescimento do setor está relacionada também à troca do público. Entre os locatários mais comum estão os estudantes, que vêm para a Capital para cursar o nível superior. Porém nos últimos anos vem sendo bastante comum encontrar um outro perfil de inquilino: pessoas que estão na cidade a trabalho.

O diretor do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), Guido Grando Júnior, explica que a necessidade de criatividade e inovação no segmento de locação de quitinetes implica na sobrevivência do atividade. Segundo ele, uma das principais características do estilo tradicional deste tipo de habitação é a segurança. "O cliente tem exigido mais qualidade para o serviço. Estamos deixando de alugar quitinetes somente para estudantes. Hoje muitos empresários optam por esse tipo de moradia". 

O professor do curso de Gestão Imobiliária do Centro Universitário Unirondon, Carlos Alberto Lúcio, explica que apesar do aumento no número de unidades construídas, que provocou uma certa saturação no mercado, o sistema de locação de quitinetes ainda se mantém rentável e um bom negócio. "O mercado imobiliário em si é uma ótima opção para quem deseja investir".

É justamente o que fez o casal Géssica e Raphael de Souza. Com dinheiro sobrando os dois resolveram construir quitinetes. Atualmente a atividade não é a principal renda no orçamento familiar, mas traz resultados satisfatórios. "Investimos cerca de R$ 260 mil com a construção de 8 imóveis", explica Géssica. Segundo ela, o aluguel de cada quarto varia R$ 250 e R$ 300 por mês. Ela explica que a demanda acompanha a oferta. 

O empresário Paulo Di Sério, que junto com um grupo de investidores administra 104 unidades, confirma que o mercado de quitinetes está aquecido, mas alerta que o aumento na quantidade ofertada tem refletido negativamente na qualidade do produto. Sobre a tendência deste mercado, ele considera que as quitinetes deixarão de atender somente o público estudantil, sendo os maiores locatários profissionais que chegarão à cidade para trabalhar. "Construir quitinetes por construir não é mais uma boa opção. O empreendedor precisa inovar e se preocupar com a qualidade da moradia, principalmente se tratando de segurança". 

Valor agregado - Assim também pensa o proprietário de quitinetes, Shuber Leite Bezerra, que resolveu investir em uma forma diferente de quitinetes. "Acesso a internet, ligação gratuita para 80 países diferentes, serviços de lavadeira e camareira são algumas das vantagens que o morador tem", conta o empresário que possui 31 unidades em Cuiabá. Outro detalhe é que a quitinete já vem toda mobiliada, com direito a televisão, cama, geladeira, fogão, armário, mesa com cadeiras. O preço é um pouco mais salgado que o das convencionais, chegando a R$ 1,150 mil mensal. 
Para Bezerra, a prestação desses serviços veio em um momento de necessidade. Há 11 anos atuando no mercado, ele percebeu que para sobreviver na atividade precisaria oferecer algo diferente. "Somos um dos únicos que trabalham nesse sistema". A clientela atinge principalmente profissionais liberais, como advogados e médicos. O negócio deu tão certo que o empresário já está construindo 16 novas unidades e planeja uma nova expansão com a construção de mais 44 moradias.

A atendente de locação da CVL Imóveis, Selma Amorim, diz que as poucas vagas de quitinetes disponíveis serão preenchidas até, no máximo, o fim deste mês. Segundo ela, a procura começou em dezembro. "Muitos estudantes e profissionais liberais vêm para a cidade e buscam morar em quitinetes por ser mais em conta". A corretora de imóveis Jane Marques da Silva comenta que à medida em que surgem novas quitinetes, novos usuários também aparecem. Conforme ela, o imóvel de 3 cômodos (sala e cozinha conjugadas e uma suíte), localizado próximo a uma universidade, custa aproximadamente de R$ 600. 

A publicitária Danielle Bontempo mora há 4 anos em uma mesma quitinete. A escolha pela moradia veio da necessidade de sair do município de Dom Aquino (a 166 km da Cuiabá) para estudar na Capital. Ela conta que paga cerca de R$ 700 por mês. Para a ex-estudante a residência atendeu as necessidades na época da faculdade. "Agora estou pensando em mudar para outro lugar mais barato". Danielle sabe que essa condição implica em procurar uma quitinete longe do centro. 

A amiga de Danielle, Lara Maria Valevi Jordani, que também mora há 4 anos em quitinete, espera morar em outro lugar, desta vez maior e com mais segurança. "Vou mudar para uma casa com 2 quartos e distante do centro". Ela lembra que no início dos estudos foi morar com o irmão na quitinete. "Na época, foi muito difícil encontrar imóveis baratos e que ficassem próximos da universidade".


Fonte: Gazeta Digital

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Empréstimos aumentam 300%

Os financiamentos de imóveis via Banco do Brasil em Mato Grosso registrou expansão de 300% entre 2009 e 2010, alcançando R$ 28 milhões. O montante é cerca de R$ 18 milhões a mais do que no ano anterior. A intensificação dos negócios é fruto de parcerias e estratégias do BB para aumentar a participação no mercado. As instituições financeiras são atraídas ao setor imobiliário devido à valorização e expansão dos investimentos na construção civil.

O gerente de mercado de pessoa física do BB no Estado, Lauro Alves do Couto, diz que a perspectiva é de crescimento para 2011 e que as taxas de juros e convênios com construtoras e entidades, como com o Sindicato da Habitação de Cuiabá e Várzea Grande (Secovi), proporcionam mais oportunidades de negócios. "Estamos firmando parcerias, financiando construções e a comercialização de imóveis". De acordo com o gerente, as taxas de juros podem variar entre 8,9% a 18% ao ano dependendo da renda do cliente.

O diretor do Secovi, Guido Grando Júnior, explica que a parceria com o Banco do Brasil oferece aos clientes mais uma oportunidade de negócio. "O banco possuía a maior carteira de clientes, mas não tinha crédito imobiliário. Agora não é preciso ir a outra instituição para fazer o financiamento".

terça-feira, 17 de abril de 2007

Cuiabá vai sediar encontro imobiliário


Cuiabá vai reunir esta semana representantes de imobiliárias de todo o país para discutir a situação do mercado no 37º Benchmarking Imobiliário da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI). O evento é realizado quadrimestralmente e pela primeira vez está na Capital mato-grossense. Serão dois dias, quinta e sexta-feira, de palestras e workshops. Na quinta-feira, os empresários farão um tour para conhecer na cidade áreas de interesse imobiliário e empreendimentos como o shopping Pantanal e o condomínio Florais Cuiabá.

Segundo o gerente administrativo da Rosa Imóveis, única imobiliária de Cuiabá associada à ABMI, Guido Grando Júnior, o maior problema da Capital hoje é a falta de oferta de imóveis na faixa de preço de R$ 40 mil a R$ 120 mil. Além de não haver interesse das construtoras nesse filão, os imóveis usados, na maioria das vezes, têm problema de documentação. Este é um dos pontos que devem ser discutidos no encontro. Conforme Grando, cada Estado tem questões de mercado diferenciadas.

No Nordeste, por exemplo, as empresas têm necessidade de se adequar ao atendimento de estrangeiros, o que inclui falar outra língua e trabalhar com documentação exigida.

Para o gerente, a reunião da ABMI permite a busca de soluções pela troca de experiências. Ele cita ainda que a participação em outras edições do Benchmarking já resultou no encaminhamento de investidores para Cuiabá. Entre os temas a serem discutidos também estão novas metodologias para atender o mercado e inadimplência no setor.

A ABMI tem aproximadamente 80 associadas. Não é permitida a filiação de mais de uma imobiliária por cidade. Grando explica que como a associação foi criada para discutir questões internas das empresas, o receio da concorrência impediria o trabalho no caso de imobiliárias do mesmo local.