Diretor do Secovi,
Guido Grando Júnior,
considera que o momento é
de equilíbrio
Considerando que a única coisa que não acaba é o imóvel, ele
ainda tem uma vantagem extraordinária: “Se ele pegar fogo, fica o chão, que
ainda vale alguma coisa”, destaca Paulo Antunes Maciel. Um bom exemplo é a concepção
da Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, região doada em 1940, na época pelo então
presidente. Ele construiu o Colégio Liceu Cuiabano e fez uma lei obrigando quem
ganhou o terreno naquela área que construísse moradia, pois as pessoas não
queriam se mudar para o local.
E hoje é um dos trechos mais valorizados de
Cuiabá, que não tem preço. “Então o que tem que se pensar é que você ganha ao
longo do tempo”, conclui Maciel. De acordo com o presidente do Secovi, Guido
Grando Junior, os imóveis vinham se valorizando por conta do aumento de custos
e demanda maior que a oferta.
Isto foi causado por um longo período de estabilidade
econômica e melhoria de renda das famílias, associadas a facilidades de
crédito. Para a Secovi, o mercado passa por um momento de equilíbrio entre
demanda e oferta, boas oportunidades de aquisição estão a surgir, com preços às
vezes abaixo do custo, uma vez que algumas construtoras estão oferecendo condições
especiais de aquisição, com descontos e outros benefícios.
Fonte: Cirquito MT